terça-feira, 26 de agosto de 2008

As desaventuras do Véi do Ar condicionado (2)

Episódio 17

O show não pode começar

Mordido com a idéia da apresentação de uma banda de bundinhas chamada "Lycra pra que te quero?", o nosso quase mortal herói, apresentou uma característica estranha até o momento.

- Seus filho de uma puta, vão fazer zuada lá na casa de carai...

- Mas nós temos que tocar, a galera está esperando.

- Aqui não, essas musicas de putaria não... Bando de quenga rebolando, esses caba com uns colã grudado no rabo.

O trocador de filtros sacou a sua Tramontina 13/14 e disse em tom de "agora estou puto".

- Se vocês não saírem daqui, eu quebro seus dentes de lapada.

- Vamo vê Véi, quero ver se você é homem mesmo.

Falou Claudinho, um dos dançarinos da banda.

Subitamente o local transformou-se em uma arena tailandesa, o nosso herói reagiu a ofensa, encarou o urso de jardim, mas ele, além de dançarino, era capoerista, o Véi apanhou, apanhou, apanhou e depois bateram nele, foram inumeras rasteiras Rabo de Arraia.

Quando o Véi do Ar Condicionado atinge o limite da raiva, da inconha ele invoca seus poderes inuteis.

- Ahhhh, ahhhh, vou ter que ligar para o 190.

- Corram, o Véi ligou para a polícia.

Caido no chão o Véi tenta o telefonema.

- Alô, alô, estou sendo atacado por elementos de uma banda de axé.

Como sempre acontece, o policial não acredita.

- Vai dormir, meu senhor.

A vida do Véi do Ar Condicionado continuou uma merda.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Mais um local...

A Histórias pra boi dormir ganhou mais um ponto de venda, a COMIC HOUSE, loja especializada em histórias em quadrinhos, clique aqui para ver o endereço.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

As desaventuras do Véi do Ar condicionado

Segue o episódio 18 das desaventuras do Véi do Ar condicionado. Não estranhem começar pelo 18, o autor estava seguindo os passos do seu mentor George Lucas, o qual começou a saga Guerra nas Estrelas pelo episódio 4.

***

Episódio 18

A chinela torô

Em uma manhã de sábado, o nosso demente persogem resolveu ir ao mercado fazer suas compras semestrais.

Vestiu sua melhor calça (a que tinha menor numero de buracos) e calçou sua chinela Havaiana modelo 87 correia azul à gasolina. Na parada de onibus, apanhou o circular 1567423 até o mercado mais próximo, que ficava a 3 anos luz de distancia.

Aqui está o Véi em diálogo com um Dibuiador de Feijão Verde denominado Tião Novim:

- Diiiiiia, meu fi, quanto tá o moi de feijão?

- Bom dia Dr., tá treis pu cinco.

- Mi dá um bem novim.

O Véi pagou o feijão verde e seguiu sua jornada feliz, até que, ao topar em um parelepipado mal colocado, sua chinela Havaiana torô.

- Porra, puta que pariu, mizera taboca, a chinela novinha torô.

Mas o nosso heroi assistia MacGyver todos os domingos:

- Já sei! vô arrumar um prego e remendar.

Realmente, deu certo, mas o mercado era moderno, na porta de saida entre o vendedor de Jeimum e o de Caranguejo, havia um detector de metais e oito PMs fortemente armados.

Depois do apito do detector os PMs desceram o cacete no Véi, dez minutos apanhando, e depois bateram nele um pouco mais.

- Parem, parem, eu suplico - disse o Véi em agonia - É o prego que eu botei na chinela.

Como sempre os policiais nunca acreditam no Véi:

- Não acreditem nele, ele está armado e quer nos enganar.

O Véi apanhou mais e sua vida continuou uma merda.

***

Cenas do próximo episódio: "Subitamente, o local transformou-se em uma arena tailandesa..."