terça-feira, 26 de agosto de 2008

As desaventuras do Véi do Ar condicionado (2)

Episódio 17

O show não pode começar

Mordido com a idéia da apresentação de uma banda de bundinhas chamada "Lycra pra que te quero?", o nosso quase mortal herói, apresentou uma característica estranha até o momento.

- Seus filho de uma puta, vão fazer zuada lá na casa de carai...

- Mas nós temos que tocar, a galera está esperando.

- Aqui não, essas musicas de putaria não... Bando de quenga rebolando, esses caba com uns colã grudado no rabo.

O trocador de filtros sacou a sua Tramontina 13/14 e disse em tom de "agora estou puto".

- Se vocês não saírem daqui, eu quebro seus dentes de lapada.

- Vamo vê Véi, quero ver se você é homem mesmo.

Falou Claudinho, um dos dançarinos da banda.

Subitamente o local transformou-se em uma arena tailandesa, o nosso herói reagiu a ofensa, encarou o urso de jardim, mas ele, além de dançarino, era capoerista, o Véi apanhou, apanhou, apanhou e depois bateram nele, foram inumeras rasteiras Rabo de Arraia.

Quando o Véi do Ar Condicionado atinge o limite da raiva, da inconha ele invoca seus poderes inuteis.

- Ahhhh, ahhhh, vou ter que ligar para o 190.

- Corram, o Véi ligou para a polícia.

Caido no chão o Véi tenta o telefonema.

- Alô, alô, estou sendo atacado por elementos de uma banda de axé.

Como sempre acontece, o policial não acredita.

- Vai dormir, meu senhor.

A vida do Véi do Ar Condicionado continuou uma merda.

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