Episódio 17
O show não pode começar
Mordido com a idéia da apresentação de uma banda de bundinhas chamada "Lycra pra que te quero?", o nosso quase mortal herói, apresentou uma característica estranha até o momento.
- Seus filho de uma puta, vão fazer zuada lá na casa de carai...
- Mas nós temos que tocar, a galera está esperando.
- Aqui não, essas musicas de putaria não... Bando de quenga rebolando, esses caba com uns colã grudado no rabo.
O trocador de filtros sacou a sua Tramontina 13/14 e disse em tom de "agora estou puto".
- Se vocês não saírem daqui, eu quebro seus dentes de lapada.
- Vamo vê Véi, quero ver se você é homem mesmo.
Falou Claudinho, um dos dançarinos da banda.
Subitamente o local transformou-se em uma arena tailandesa, o nosso herói reagiu a ofensa, encarou o urso de jardim, mas ele, além de dançarino, era capoerista, o Véi apanhou, apanhou, apanhou e depois bateram nele, foram inumeras rasteiras Rabo de Arraia.
Quando o Véi do Ar Condicionado atinge o limite da raiva, da inconha ele invoca seus poderes inuteis.
- Ahhhh, ahhhh, vou ter que ligar para o 190.
- Corram, o Véi ligou para a polícia.
Caido no chão o Véi tenta o telefonema.
- Alô, alô, estou sendo atacado por elementos de uma banda de axé.
Como sempre acontece, o policial não acredita.
- Vai dormir, meu senhor.
A vida do Véi do Ar Condicionado continuou uma merda.
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