quarta-feira, 13 de agosto de 2008

As desaventuras do Véi do Ar condicionado

Segue o episódio 18 das desaventuras do Véi do Ar condicionado. Não estranhem começar pelo 18, o autor estava seguindo os passos do seu mentor George Lucas, o qual começou a saga Guerra nas Estrelas pelo episódio 4.

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Episódio 18

A chinela torô

Em uma manhã de sábado, o nosso demente persogem resolveu ir ao mercado fazer suas compras semestrais.

Vestiu sua melhor calça (a que tinha menor numero de buracos) e calçou sua chinela Havaiana modelo 87 correia azul à gasolina. Na parada de onibus, apanhou o circular 1567423 até o mercado mais próximo, que ficava a 3 anos luz de distancia.

Aqui está o Véi em diálogo com um Dibuiador de Feijão Verde denominado Tião Novim:

- Diiiiiia, meu fi, quanto tá o moi de feijão?

- Bom dia Dr., tá treis pu cinco.

- Mi dá um bem novim.

O Véi pagou o feijão verde e seguiu sua jornada feliz, até que, ao topar em um parelepipado mal colocado, sua chinela Havaiana torô.

- Porra, puta que pariu, mizera taboca, a chinela novinha torô.

Mas o nosso heroi assistia MacGyver todos os domingos:

- Já sei! vô arrumar um prego e remendar.

Realmente, deu certo, mas o mercado era moderno, na porta de saida entre o vendedor de Jeimum e o de Caranguejo, havia um detector de metais e oito PMs fortemente armados.

Depois do apito do detector os PMs desceram o cacete no Véi, dez minutos apanhando, e depois bateram nele um pouco mais.

- Parem, parem, eu suplico - disse o Véi em agonia - É o prego que eu botei na chinela.

Como sempre os policiais nunca acreditam no Véi:

- Não acreditem nele, ele está armado e quer nos enganar.

O Véi apanhou mais e sua vida continuou uma merda.

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Cenas do próximo episódio: "Subitamente, o local transformou-se em uma arena tailandesa..."

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